Agronegócio
Nosso agronegócio responde por, aproximadamente, 27% de todas as
riquezas produzidas no Brasil, impactando positivamente o PIB nacional. Contra
as narrativas de que o agronegócio significaria desmatamento e destruição de
florestas, os dados oficiais apontam que o Brasil é um pais livre e
extremamente preservado. A comparação com outros países é a melhor evidência
disso. Segundo o vídeo “Preserved Brazil”, disponível nas redes sociais, 66% do
território brasileiro é totalmente preservado, número que chega a 84% quando o
assunto é a Amazônia Brasileira. E 85% da energia elétrica consumida no Brasil
vêm de fontes renováveis. Há quem fale da Amazônia sem nunca ter pisado nela.
Contexto mundial
Nosso país é responsável por um em cada cinco pratos de alimentos que
são consumidos em todo o mundo, usando apenas 7% de nosso território para a
agricultura, enquanto 14% é território indígena protegido. Países do G20, com
80% do PIB mundial, são responsáveis por 78% do monóxido de carbono emitido na
atmosfera. O Brasil, por outro lado, é responsável por apenas 2,9% dessas
emissões. Enquanto há quem aponte que estamos acabando com nossas florestas, os
países onde vivem não têm 5% do território preservado. O Brasil tem seis
biomas, inúmeros parques nacionais, um litoral gigantesco e foi apontado como o
melhor país para os amantes natureza, o que mostra nosso potencial para o
turismo, pós-pandemia e que estamos prontos para receber visitantes de todas as
regiões.
Águas termais
Tem uma cidade no Brasil em que o número de leitos de hotel é maior do
que o da própria população. Esse município é Piratuba, no Oeste de SC, que tem
cerca de 4 mil habitantes. Na década de 1960, o solo da região foi perfurado
atrás de petróleo. Mas o que jorrou da terra foi uma fartura de água termomineral
sulfurosa. Virou verdadeira riqueza da cidade que cresceu impulsionada pelo
turismo termal. Uma festa que vai se
tornando uma tradição. Moradores e milhares de turistas vestem o mesmo traje
para celebrar a maior riqueza da cidade.
PIB de Santa Catarina
No ano mais afetado pela pandemia, 2020, Santa Catarina registrou
Produto Interno-Bruto (PIB) de R$ 349,3 bilhões, o que, representa queda de
-2,86% em volume frente ao do ano anterior. Mesmo assim, o Estado cresceu mais
que o Brasil, que no mesmo período teve queda de 3,3%. Apesar disso, SC
encerrou o ano com participação de 4,6% no PIB do país, frente a 4,4% no ano
anterior e 3.7% em 2002, quando começou essa série. Os dados são do IBGE e da
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Em 2020, SC
também seguiu a sexta maior economia do país, atrás apenas de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas, Paraná e Rio Grande do Sul. Outro destaque do Estado é que
manteve a 4ª posição entre os maiores PIBs per capita do país, com renda média
de R$ 48.159.
Pleno emprego
A pesquisa trimestral Pnad Contínua, do IBGE, não surpreendeu quanto a
empregabilidade em SC. Confirmou que o Estado avançou um pouco mais. A taxa de
desemprego, que no trimestre encerrado em junho ficou em 3,9%, no encerrado em
setembro recuou mais 0,1 ponto percentual e ficou em 3,8%. É um dado que
confirma pleno emprego, embora SC já tenha registrado taxa ainda menor na
década passada. A torcida é que a economia brasileira continue crescendo em
2023, com o novo governo. Assim, a economia de SC seguirá fazendo a parte dela
e oferecerá ainda mais empregos, especialmente no setor privado.
Hotelaria
Os investidores do Ales Park, o "parque da neve de
Pomerode", têm planos para construir um hotel com até 120 quartos. A ideia
é que a estrutura faça parte de um boulevard integrado no empreendimento. O
empresário Cícero Fiedler diz que o projeto ainda está em fase de
desenvolvimento, mas que a intenção é protocolá-lo na prefeitura em breve.
Luxo sob as águas
Com o investimento recente de R$ 2 milhões na ampliação de 50 novos
vagas a Marina Itajaí reconhecida como uma das melhores estruturas para receber
embarcações no Brasil, tem um total de 400 vagas para atender a alta demanda do
final de anoe e já trabalha com reservas para os períodos de Natal e Ano Novo.
O primeiro modelo fabricado no Brasil um Azumed Garage 27 metros foi lançado em
2020 na Marina Itajaí e atualmente existem três delas ancoradas no complexo
náutico. A embarcação tem 27 metros, 350 metros quadrados de área, cinco suítes
e amplo espaço de convivência externas e internas. O valor mensal para manter
um integrante deste porte na Marina Itajaí é em média de R$ 9 mil a R$ 10 mil.
A lição de Itajaí
Neste aspecto, Florianópolis perde para Itajaí e toda costa esmeralda
na chamada "economia do mar", sem a devida infraestrutura náutica e
os emprego0s gerados. Por isso, ganha em importância o belo projeto da Marina e
Parque da Beira-Mar Norte, que tem tudo para ser um marco na história da
cidade.
Núcleos nas associações empresariais
Santa Catarina chegou a 800 núcleos setoriais vinculados a 149
associações empresariais voluntárias e o número segue crescendo. Esses núcleos
são a essência do trabalho da Fundação Empreender que comemorou 30 anos neste
mês. Inspirados em modelo alemão, eles incentivam empresas de todos os portes a
se aproximarem para buscar soluções em conjunto para seus desafios. Para o
presidente da Fundação Empreender, esse é um movimento que fortalece as
empresas, por isso só tem crescido desde que surgiue teve expansão ainda maior
na pandemia. Além disso, foi adotado pelo Sebrae nacional por meio do Programa
Emprender, para difundir essa intelligência em todo o país. Agora, o Empreender,
fez com que os pequenos e microempresários, de forma organizada, esteja
participando da associação. Mudou totalmente, nesses 20 a 30 anos o perfil do
associativismo de Santa Catarina e isso está se projetando no Brasil todo.
Balança do Estado
Com importações que seguem fortes graças a cinco portos e incentivos
fiscais, a corrente de comércio de Santa Catarina, importações mais
exportações, chegou a US$ 34,4 bilhões em outubro, o equivalente a R$ 176,6
bilhões. O valor em dólar alcançou 18,8% mais de que nos mesmos meses de 2021.
Até outubro, as exportações catarinenses somaram US# 10,1 bilhões, 20% a mais
do que os mesmos meses do ano anterior. As importações alcançaram US$ 24
bilhões, 17,9% superiores às do mesmo período de 2021. E o déficit comercial ficou
em US$ 18,8 bilhões. Essa movimentação mostra a importância dos negócios
internacionais para a economia do Estado, um setor que pode avançar mais.
Guerra e desaceleração global
Enquanto melhorias tem indicadores macroeconômicos brasileiros ainda
não parecem ter impulsionado o consumo interno que é produzido pela
agropecuária catarinense, para o mercado externo, o ano que vem deve ser de
cautela. Como a redução no indicador anual de inflação impactou mais os
combustíveis e menos a alimentação, o consumo interno ainda patina. Com uma
produção agroindustrial robusta, de cinco principais produtos exportados por SC
neste ano, três vêm do agro: carne de aves, carne suína e soja. De acordo com
dados compilados pelo Observatório da Fiesc, no acumulado até outubro, as
exportações de carnes de aves representaram 15,70% do valor total comercializdo
ao exterior em 2022, carne suína 10,80% e soja 6,08%. China, Arábia Saudita,
Rússia, Canadá e México estão entre os maiores compradores de carne de aves
catarinense. Para carne suína, China, Rússia, Chile, Estados Unidos e Argentina
estão entre os países com maiores participações. Para a soja, China, Irã e
Paquistão são os grandes compradores.
Agro 5.0 e tecnologias no agronegócio
Com a internet 5G, a internet das coisas e a inteligência artificial,
o agronegócio deverá seguir as informações dos seus processos. Sendo cada vez
mais comum para o produtor o acesso a drones, controle e acompanhamento em
tempo real das condições da sua lavoura com a tomada de decisão e intervenção
de forma mais assertiva. Alem disso, a agricultura de precisão será uma prática
comum entre os produtores rurais e a responsabilidade técnica profissional será
cada vez mais importante no sentido de leitura dos dados, a fim de ajudar na
tomada de decisão pelos proprietários.
Safra agrícola
O Sicoob é a quarta instituição financeira no Brasil que mais
contratou recursos entre julho a setembro, no primeiro trimestre da safra
agrícola 2022/2023. Até o momento foram mais de 9 mil contratos com os
produtores rurais. Em todo o Brasil o Sicoob investirá R$ 41 bilhõe na produção
da safra anual, o que é 70% maior do que o disponibilizado na safra anterior. O
Sicoob dispõe de crédito para pequenos, médios e grandes produtores,
proporcionando recursos essenciais para ativar as atividades no campo e gerar
lucro para as comunidades rurais e para o país. No atual Plano Safra, o Siccob
destinará R$ 22 bilhões às operações de custeio, R$ 17 bilhões para operações
de investimento e R$ 3 bilhõe para a industrialização e comercialização. Serão
R$ 9 bilhões direcionados aos pequenos produtores por meio do Pronaf e R$ 11
bilhões para os médios produtores via Pronanmp.
Ônibus direto
Os turistas terão, a partir de dezembro, uma linha de ônibus especial
que ligará aeroporto de Florianópolis a 12 hotéis. Será um veículo com o perfil
mais sofisticado, confortável e com bagageiro suficiente para atender as malas
dos hóspedes. Trata-se de uma boa iniciativa. É mais um serviço que ajuda a
tirar carros das ruas, facilitando a mobilidade urbana e lançando menos
poluição no ar. Além disso, é mais um conforto e serviço oferecido aos
visitantes.
Saldo positivo
A comitiva de Santa Catarina na 27ª conferência do clima da
Organização das Nações Unidas, a COP 27, cumpriu a missão dada pelo governador
do Estado. Os catarinenses firmaram acordo com Paraná, Rio Grande so Sul e Mato
Grosso do Sul para a atuação em conjunto na mitigação das mudanças climáticas e
obtenção de recursos internacionais, apresentaram ao mundo resultados positivos
na redução do desmatamento e a política de transição energética justa.
Aluguel nas alturas
A região de Florianópolis segue com as altas de aluguel entre os
maiores do Brasil. Segundo o índice Fip-Zap, o reajuste médio dos aluguéis nas
principais cidades do Brasil em outubro ficou em menos 0,87, mas em
Florianópolis subiu 1,5% e em São José 3,65%, enquanto em Joinville caiu -0,20.
Nos últimos 12 meses, os aluguéis subiram 32,7%, em Florianópolis, quase 40%,
em São José e 14,08% em Joinville. As principais causas das altas acima da
média brasileira na região de Florianópolis são a menor oferta de imóveis novos
na Capital nos últimos anos devido a limitações do Plano Diretor, maior
interesse de pessoas em residir na regiã, home office e alta taxa Selic, que
desmotiva a compra de imóveis para alugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.